Um dia vou-te dizer tudo o que suprimi na minha garganta e que tenho vindo a guardar todo este tempo e o que contará até que eu desabe bem à tua frente. Um dia... mas só num dia ainda longínquo. Talvez quando já tivermos a necessidade de pintar os nossos cabelos para nos escondermos da idade ou quando estivermos a brincar com os nossos netos num parque qualquer repleto de árvores, bancos de jardim, escorregas, baloiços e areia. Poderá já ser bastante tarde, mas nesse dia o que te direi já não será tão importante e não me custará nada que tu ou que mais meio mundo e 1/3 o saibam. Nesse dia já não terei medo de te contar toda a verdade e receber todas as tuas críticas, porque nesse dia eu já terei sido feliz e tu não irás acrescentar ou deslocar nenhuma vírgula da minha história.
2 comentários:
Fico muito feliz por gostares :)
(Não consigo comentar o teu outro blogue)
Por vezes não devemos esconder as coisas, devemos ser sempre verdadeiros. E se as pessoas a quem contarmos forem realmente especiais e gostarem de nós: não nos irão deixar.
Um enorme beijo *
Fico muito feliz *
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