Havia um Homem, um Homem que mergulhado no precipitado dos seus devaneios de louco, decidiu que não queria mais amar, nunca mais ele voltaria a atrever-se a cair em tão bruto sentimento que o consumia ainda ontem.
Esse Homem estava capaz de arrancar a sua própria dor e tudo o resto que o consumia e o deixava naquele homem que já não era homem, naquele corpo que lhe era estranho, com aquele coração que bombeava sangue que não era seu.
O Homem chegou a leiloar tudo o que lhe pertencia, mas poucos foram os que quiseram comprar tão banais quimeras. Então o Homem deu, deu tudo, tudo o que o fazia lembrar dEla.
Ele nunca descobriu o propósito de um dia a ter amado. Ele nunca tinha gostado ninguém, quanto mais amado. Ele nem sabia o que era o amor. Ele achava que amor era como no teatro, era novela, era história inventada, era guião de movimentos e falas sincronizadas em que no final do seu tempo cronometrado tudo acaba, acaba sempre, acaba para todo o sempre.
Ouvi falar desse Homem, o Homem sem coração.
Sabes, eu conheço esse Homem.
Li em qualquer sítio que o homem ama, porque o amor é a essência da sua alma e por isso não pode deixar de amar, mas este Homem perdeu a sua essência, perdeu a sua alma. Homem sem alma - não fazia sentido- Ele já não amava, não tinha como ou porque amar, então esse Homem arrancou o coração de toda a sua alma e atirou-o ao vento. Perdeu-o.
Li em qualquer sítio que o homem ama, porque o amor é a essência da sua alma e por isso não pode deixar de amar, mas este Homem perdeu a sua essência, perdeu a sua alma. Homem sem alma - não fazia sentido- Ele já não amava, não tinha como ou porque amar, então esse Homem arrancou o coração de toda a sua alma e atirou-o ao vento. Perdeu-o.
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