terça-feira, agosto 16

The Men who lost his soul

Havia um Homem, um Homem que mergulhado no precipitado dos seus devaneios de louco, decidiu que não queria mais amar, nunca mais ele voltaria a atrever-se a cair em tão bruto sentimento que o consumia ainda ontem.
Esse Homem estava capaz de arrancar a sua própria dor e tudo o resto que o consumia e o deixava naquele homem que já não era homem, naquele corpo que lhe era estranho, com aquele coração que bombeava sangue que não era seu.
O Homem chegou a leiloar tudo o que lhe pertencia, mas poucos foram os que quiseram comprar tão banais quimeras. Então o Homem deu, deu tudo, tudo o que o fazia lembrar dEla. 
Ele nunca descobriu o propósito de um dia a ter amado. Ele nunca tinha gostado ninguém, quanto mais amado. Ele nem sabia o que era o amor. Ele achava que amor era como no teatro, era novela, era história inventada, era guião de movimentos e falas sincronizadas em que no final do seu tempo cronometrado tudo acaba, acaba sempre, acaba para todo o sempre.
Ouvi falar desse Homem, o Homem sem coração. 
Sabes,  eu conheço esse Homem.
Li em qualquer sítio que o homem ama, porque o amor é a essência da sua alma e por isso não pode deixar de amar, mas este Homem perdeu a sua essência, perdeu a sua alma.  Homem sem alma - não fazia sentido- Ele já não amava, não tinha como ou porque amar, então esse Homem arrancou o coração de toda a sua alma e atirou-o ao vento. Perdeu-o.

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