- Estive a pensar e acho que nós os dois seríamos bons
pais…
- Seríamos?
- Estou convencido que sim…
- Então e porquê?
- Porque aprendemos com os erros dos nossos pais.
- Sim, se formos por essa perspectiva já temos uma grande
lista “do que não fazer”…
- Tu serias uma boa mãe.
- E tu serias um bom pai.
- …
- ...
- E então? Como é que imaginaste o nosso filho?
- Imaginei-o feliz… A criança mais feliz do mundo! E tu?
- Eu?
- Sim tu…
- Ohhh… Eu queria que fosse alguém que andasse sempre com
o seu coração. Com o cérebro também, mas sempre que possível mais com o
coração. Queria que tudo o que ele visse a fazer para o mundo fosse uma
continuação de tudo aquilo que ele for dentro dele e não daquilo que o mundo
espera que ele faça. Que seja o que ele quiser.
- Não queres que ele seja médico, advogado ou um grande
jogador de futebol?
- Não.
- Ainda bem! É que eu também não…
- Quero que faça qualquer coisa que lhe dê gosto levantar
todos os dias de manhã, qualquer coisa que lhe dê um tremendo prazer em viver.
Que seja alguém que está sempre à procura daquilo que lhe traz felicidade,
mesmo que isso signifique ter de dar um passo para trás. É isso… gostava que,
acima de tudo, ele não tivesse receio de dar um passo para trás para que da
próxima vez possa avançar seguro de si próprio. Que não tivesse medo de voltar
para trás caso isso signifique ser feliz. Nem mais, nem menos. Feliz.
Simplesmente feliz.
1 comentário:
Oh, que lindo *.*
Beijinhos*
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