terça-feira, outubro 4

Estou em falência.

Aconteceu,
Tudo desabou bem em frente aos meus olhos.
Porque tu sempre abraças-te o medo,
Sempre fugis-te como se fosse uma corrida,
Mentiste e viraste as costas,
Quando eu lutava  contra o fogo cruzado vindo do céu.
Tiraste-me chão,
Deixaste-me sentido algo que eu não conheço,
Esta ardência muda que esmorece muralhas de castelos,
Desabando todos os predicados do amor.

Não te quero mais comigo,
Não quero mais carregar esta enfermidade,
Chega de amor fingido,
Chega de cegueira e noites em claro,
Chega de lutas contra heróis e santos,
Chega...chega,
Chega de te amar e
Levar com todas as flechas que eram para ti.

Perdi-me neste mundo,
Perdi-me nos teus olhos,
Perdi-me, inclusive, nestas palavras.

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