sexta-feira, agosto 6

perdi-me...


Foi nos teus olhos, na profundidade do teu olhar, na tua voz que geram as tuas palavras, nos teus sentimentos que me fazem sentir, foi aí que eu me perdi.
Perdi-me. Perdi-me de ouvir e de te sentir.
Não é no toque táctil e vísivel que, definitivamente, me perderia em êxtase e me faria sentir algo como tocar nas nuvens de um paraíso nunca experimentado. É o teu toque em algo mais especial, mais verdadeiro. Esse teu outro toque é, ironicamente, mais poderoso. Ele bloqueia-me a mente, o meu pensamento. Faz-me sentir o inexplicável, faz-me feliz.
Pouco é o que posso dizer sobre ti, porque eu bloqueio a falar de ti. Mas, todas as palavras ditas têm um significado mais forte, mais real e, sobretudo, mais verdadeiro. Eu perdi-me em ti.
Vejo, agora, aquele pôr-do-Sol e faz-me querer. E eu quero. Quero com toda a minha vontade. Eu quero sentir-te. Quero perder-me no brilho daquele pôr-do-Sol, daquele mar.Desejo perder-me a seguir aquelas pegadas naquela areia húmida. Eu quero perder-me em Ti.

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